[ANÁLISE] WEEK 3 @Panthers - A análise que você não pediu do jogo

Fala galera, essa semana eu estou na correria e não conseguiria postar a análise, mas já tinha combinado com o torcedor do Bengals de longa data, Gabriel Rulli, para que ele trouxesse a visão dele a respeito do jogo contra o Panthers.

Vou começar falando de running backs, afinal, estavamos sem Joe Mixon. Quem me conhece sabe que gosto do Giovani Bernard, um scatback (corredor de dispersão, um RB cujo forte é o jogo aéreo e corridas por fora da linha, que tende a dispersar a atenção dos linebackers) que tem um desempenho melhor do que o esperado quando corre entre os tackles, basta ver algumas das corridas dele no 1º drive, inclusive o TD, onde não desiste e mantem os pés em movimento. E o mesmo vale para Christian McCaffrey, que infelizmente fez o melhor jogo da carreira contra nós. Estendendo um pouco o assunto, Gio não foi mal (61 jardas e um TD, com média de 5,1 jarda por corrida) mas tivemos que abandonar o jogo terrestre estando atrás no placar.

            

Invertendo o lado da bola, McCaffrey e o Panthers tiram proveito do Cam Newton ser um dos melhores quarterbacks que corre com a bola (até esse jogo era o melhor corredor do time) para se manterem físicos, mesmo sem três OLs titulares (um dos motivos de nem citar a ausência do Price antes). Newton passou pouco a bola, foram 25 jogadas de passe, contra 41 corridas (nós tivemos 13 de corridas e 48 de passe).

            

 Vou falar do ataque porque é menos doloroso. É mais do mesmo do ano passado, OL ruim, cedendo a pressão e a força física, Trey Hopkins chegou a ser empurrado 7 jardas para trás em uma jogada de corrida, quase da pra sentir saudade do Bodine. Eventualmente o cansaço chegou e a necessidade de ganhar o jogo e as pressões fizeram o Dalton lançar 4 interceptações, mas esteve sólido e lançando bons passes, e acertando balas em espaços apertados para Green, Eifert e, pasmem, Ross. Ess último, por sinal, não alcançou um foguete no 2Q que parecia não querer correr mais, mas no fim não fez diferença, pois o Uzomah anotou TD mais tarde.

Tyler Boyd teve um excelente jogo, Eifert também, fazendo recepções em situações difíceis e Green estava bem, mas saiu com dores no meio do jogo, o que prejudicou o ruivo e o Bengals. Sobre as 4 INT, a 1ª ele estava sob pressão, forçou. 2ª também forçou no Malone que estava bem marcado, mas deu azar da bola ricochetear e cair na mão de um linha defensiva. E essa foi a diferença! Após, o jogo ficou 28x14, sem Green e sem conseguir para o ataque de Carolina. As últimas duas foram tentando manter o time no jogo, não vou levar muito em conta.

Agora, a defesa... Vou dizer que nem tudo está perdido, e quando o jogo estava 28-21, na virada do 3Q para o 4Q, conseguiram parar uma 4ª descida, e o drive seguinte do Panthers, mas foi basicamente isso. Dizem que temos um excelente front seven (DL + LB) mas eu discordo. Acredito que somente a linha defensiva é boa e com ressalvas ainda. Atkins é um monstro e Dunlap tambem. Inclusive, Dunlap conseguiu o único sack nosso da partida, além de um dos dois QB hurries (Carl Lawson foi o outro). Lawson, Hubbard e Willis são bons revezando pelos lados, além do Michael Johnson que teve a ausencia claramente sentida na falta de pressão no Newton quando mandavamos somente 4 marcadores atrás dele. Pelo meio o Billings começou bem, parou McCaffrey no 1º drive, mas depois deixou entrar tudo e com a lesão do Glasgow não conseguimos fazer um revezamento como gostariamos.

No miolo, o principal problema. Sem Burfict, e sem Preston Brown, parece que o resto demora para chegar na jogada, ou está mal posicionada. Se o passe é intermediário, eles estão curtos e se vem corrida, sempre demoram pra reagir. Nunca confiei muito no Nick Vigil, acho que é fruto do sistema e do modelo de jogo e desenvolvimento de jogadores do Bengals. Pode ser um “tackleador”, mas não adianta nada tacklear 10 jardas lá pra trás. Precisa melhorar a leitura de jogo.

Da secundária, já estou no bonde do Jessie Bates, está muito bem, tem um futuro muito promissor! Shawn Williams acabou indo um pouco abaixo dos dois primeiros jogos. Dre Kirkpatrick foi aquilo, sempre bom em homem a homem curto/médio, mas desviando poucos passes. Estava sempre lá para acabar a jogada na hora, o que significa que está meio segundo atrasado.

A história é basicamente essa. Defesa não conseguiu pressionar e não gerou turnovers. Coincidimos de ter o ponto fraco onde o ponto forte do ataque adversário ataca. E uma OL que cedeu dois sacks apenas, mas foi empurrada para trás quase que o jogo todo. O gosto amargo fica por ser um jogo que estava aberto até quase o fim do 4º quarto, e que poderiamos estar 3-0. Mas 2-1 é um bom começo.

E aí, concordaram com o Rulli? Acham que poderia ser citado algum outro ponto? Interaja com a gente pelo twitter (@WhodeyBR), pelo grupo do facebook ou pela caixa de comentários.

Abraços e WHODEY!

[RESUMO] Bengals @ Panthers - Bank of America Stadium

Saudações Bengalenses a todos, hoje iremos revisitar a partida ocorrida no último domingo, em Charlotte, Carolina do Norte, onde os donos da casa, Carolina Panthers, receberia o Cincinnati Bengals, time que contava com muitos desfalques, mas que tinha muita empolgação, em virtude das 2 vitórias nas 2 primeiras semanas da temporada.

Já era sabido que tanto o running back, Joe Mixon, quanto o center novato, Billy Price, estariam fora do ataque da equipe de Cincinnati. Na defesa, Vontaze Burfict, suspenso também já era esperado que não fosse a campo. No entanto, ao sair a lista de inativos, Preston Brown estava listado dentre os jogadores que não iriam a campo, por conta de uma lesão no tornozelo, que já o havia tirado da partida contra o Ravens.

A bola voou e o Panthers era o primeiro time a atacar, no entanto esta campanha de ataque foi relâmpago, pois a defesa logo forçou um three-and-out, entregando a bola para Andy Dalton iniciar o seu domingo tentando abrir o placar. E assim fez o ruivo, num drive longo onde conseguiu conexão com 5 receivers diferentes, culminando na pontuação de running back Gio Bernard. (Bengals 7-0).

Aí que começou o show de Christian McCaffrey, o running back segundoanista do Panthers. O jogador conseguiu 63 jardas em 4 corridas, deixando Cam Newton em situação confortável para conseguir um scramble e entrar na endzone da equipe de Cincinnati. (7-7)

Dalton tentou responder rapidamente, conseguindo um bom passe para AJ Green, que inicialmente foi marcado incompleto por acharem que o receiver não conseguiu aterrisar em campo, com a marcação sendo prontamente revertida. Já com o time no campo de ataque, Dalton se viu numa situação crítica, uma 3rd & 17. Tentou um passe buscando John Ross, mas Donta Jackson se saiu melhor na jogada conseguindo interceptar o ruivo.

Se McCaffrey foi o destaque na campanha de empate do Panthers, Cam Newton resolveu que viraria o jogo, dominando a defesa do Bengals e avançando o campo com facilidade para finalmente encontrar Devin Funchess e colocar as Panteras na frente do placar. (14-7 Panthers).

Com um mais uma posse de bola consistente por parte de Andy Dalton colocou o Bengals em igualdade no placar ao achar CJ Uzomah na endzone (14-14), mas logo sendo rebatido pela ataque do Panthers que pontuou após uma screen para CJ Anderson que avançou 24 jardas sem ser encostado para deixar o time das Carolinas a frente no intervalo. (21-14 Panthers)

O segundo tempo iniciou de forma bem diferente, as defesas conseguiram se impor, forçando punts rapidamente. Dalton que buscava empatar a partida, buscou um passe para Josh Malone, porém o passe acabou sendo desviado e posteriormente interceptado. Com o campo reduzido, não demorou até que o Panthers abrisse mais um touchdown de vantagem com mais um pontuação de Cam Newton correndo. (28-14 Panthers)

Se as coisas já não iam bem, ficaram pior, pois AJ Green acabou sentindo uma pancada na região da cintura e não retornou a campo, ainda sim Dalton conseguiu mais uma pontuação em um de seus touchdowns mais bonitos de toda carreira, realizando um bootleg para o lado esquerdo e encontrando sua válvula de escape na partida, o wide receiver Tyler Boyd. (28-21 Dalton)

Posteriormente, tivemos um show de oportunidade desperdiçadas, com Dalton sofrendo mais duas interceptações (uma numa falta de esforço impressionante de John Ross e a outra numa hailmary encerrando a partida), fumbles forçados não recuperados pela defesa, faltas que anularam boas corridas, field goals errados por parte do Bengals e Christian McCaffrey dominando a defesa da equipe de Cincinnati. O jogo encerrou em 31-21, selando a primeira derrota da equipe de Cincinnati

 Por parte do Bengals, Andy Dalton se destacou, ainda que tenha lançado 4 interceptações, teve mais de 70% e 352 jardas. O grande destaque negativo ficou por conta da defesa, que não conseguiu conter Cam Newton e McCaffrey,
que terminou com 184 jardas corridas, mais do que a defesa havia cedido em 2 jogos acumulados e média acima de 6.5 jardas por tentativa de corrida.

A equipe do Bengals, volta a campo no próximo domingo quando visitará o Atlanta Falcons, no Mercedes Benz Stadium

[PREVIEW] Cincinnati Bengals @ Carolina Panthers

E AÍ GALERA LÍDER DE DIVISÃO, TUDO TRANQUILO????

Depois de uma rodada satisfatória, onde todos os nossos rivais perderam e o nosso Cincinnati Bengals manteve a escrita de vencer o nosso freguês de Baltimore, abrindo ainda mais vantagem na divisão.

Nesta semana semana, o adversário será o Carolina Panthers, no Bank of America Stadium, em Charlotte. Jogo que se desenha como bastante equilibrado, ainda mais com ambas as equipes contando com desfalques importantes em seus elencos, como Joe Mixon, Greg Olsen


DL BENGALS X OL PANTHERS

Um dos fatores para o Cincinnati Bengals vencer a partida é que o time precisa conter Cam Newton. E a maneira mais efetiva é pressionando o QB. Geno Atkins deve ser um diferencial neste quesito, ainda mais se Trai Turner não conseguir ser liberado do protocolo de concussão. A defesa do Bengals se pressionar e desmanchar o pocket pelo interior da linha, deve colher bons frutos.

DEFESA NA REDZONE

O QB do Panthers é um dos jogadores complicados de se lidar nas últimas jardas do campo, ele tem muita força, passe consistente, boas leituras, além de ser um ótimo corredor. Por outro lado, a defesa do Bengals tem se mostrado como uma defesa "bend not break", ou seja que pode ceder jardas, mas em campo reduzido dificulta ao máximo a vida do ataque adversário, forçando turnovers ou apenas levando field goals.
A ausência de Greg Olsen será bem importante, pois o tight end era um dos principais alvos de Newton. Sem ele, Christian McCaffrey deve ser o jogador que mais vai ter volume de jogo, em jogadas curtas, enquanto o corpo de wide receivers não empolga o torcedor das panteras (Torrey Smith, Devin Funchess e o calouro D.J. Moore). Devemos também nos atentar se Preston Brown retornará para jogar no meio da defesa, após uma lesão no tornozelo ou se Hardy Nickerson continuará jogando como middle linebacker.

JOGO CORRIDO BENGALS

Uma dúvida que deve estar na mente de todo os torcedores do Bengals, é como o jogo corrido vai se sair, uma vez que o leadback Joe Mixon e o center Billy Price irão perder o jogo por lesão. Gio Bernard deve ser o principal carregador de bolas, tendo o novato Mark Walton e o recém contratado Thomas Rawls para rotacionar e mudar o ritmo deste ataque. 
Bernard tem grandes qualidades recebendo passes, enquanto Rawls tem características de um jogo mais físico. Trey Hopkins que fez um bom segundo tempo contra o Baltimore Ravens deve jogar no miolo da linha ofensiva, substituindo Price.
Também deve-se atentar que a linha defensiva adversária é muito experiente, com jogadores como Julius Peppers, Dontari Poe e Kawann Short, e também com possivelmente o melhor linebacker da NFL, Luke Kuechly.

SECUNDÁRIA PANTHERS X CORPO RECEBEDORES BENGALS 

Possivelmente, o CB Donta Jackson não estará disponível por conta de um incômodo na virilha, com isso os corners do Panthers devem ser Captain Munnerlyn e James Bradberry, entre os safeties Da’Norris Searcy também não joga por conta de uma concussão. Se Andy Dalton tiver tempo no pocket pode explorar a secundária do Panthers, ainda mais depois de mostrar estar afinado com Tyler Boyd na última partida.
Um detalhe a respeito de AJ Green, nesta temporada o principal receiver do Bengals alinhou como slot receiver em 13 snaps, 4 vezes foi alvo de Dalton, completando todas as tentativas e conseguindo touchdowns também em todos os passes.

Isso nos deixa esperançosos!!

E o que mais voce acham desta partida??
Comentem e interajam pelos comentários, pelo twitter @WhoDeyBR ou na página do facebook

Abraços e WHO DEY

[ANÁLISE] WEEK 2 - x Ravens A análise que você não pediu do jogo!

FALA GALERA!! Voltamos para comentar a respeito da partida do TNF, entre o atual líder da divisão Norte da AFC, o Glorioso CINCINNATI Bengals e o nosso freguês Baltimore Ravens.

Para isso, novamente contarei com a presença e análises altamente gabaritada de Matheus Balle, que deixará seus pensamentos a respeito da partida. (os comentários do Matheus são aqueles em negrito)


Bom, esse jogo me deixou emocionalmente abalado. Era ponto atrás de ponto, e não era contra o Jets ou Browns, então me senti como o David goes to the Dentist (Is this te real life? WOOOOOOAH). O ponto QB: estamos bem servidos. Ruivo jogou bem, seguro, cometeu poucos erros e guardou muito bem a bola (1 TO dele, 6 TDs na temporad, chupa haters), botando o pau na mesa quando precisou. É isso o que esperamos do QB que vai nos levar ao SB.

Cara, que noite o ataque quando engrenou parecia uma máquina, mas realmente me deixou de cabelo em pé no segundo tempo, poxa o que custava conquistar mais uns first downs e acalmar o coração dessa torcida que tanto sofre em Primetime, pelo menos acho que esse foi o último da temporada HAHAHAHAHAHA

Uma coisa que me chamou a atenção foi como o Dalton estava em sintonia com o Boyd, ok, o AJ foi o alvo dos 3 TDs, mas na hora do aperto nas terceiras descidas do segundo quarto, foi bola do Boyd e ele correspondendo. É muito satisfatório ver essa química rolando entre o Dalton e outros receivers.


O corpo de WRs fez a festa (menos o Ross, que deve estar no Canada). A.J. Green fez MÁGICA contra o Ravens (como de costume, só que alcançado a maior marca de TDs em um jogo na carreira), Boyd deu aquela humilhada de leve (pra variar, os 2 melhores jogos da carreira são contra os ratos emplumados), e mesmo o jogo aéreo sendo meio anêmico na segunda metade do jogo, não me causou tanta preocupação, principalmente pelo fato da liderança se grande (Dalton jogou na segurança, nesse período), e todo o gameplan tinha sido desenhado para o Mixon, que se ausentou por lesão por boa parte do jogo. Ou seja, os ajustes foram feitos em cima da hora, e enquanto tudo estava de acordo com o gameplan, foram 21 pontos sem resposta.


Aproveitando sobre o jogo corrido, Mixon deu outro show, mostrando que tá sim no nível dos RBs mais bem pagos da liga. Recebe passe, corre, mete corrida de 21yds sem um joelho (chupa Rodgers)... Bernard é uma grande incognita, agora. Todos sabemos como ele é bom, tem explosão e é ótimo no open field, mas parece não ter se ajustado muito com esse esquema de bloqueio em zona. Acredito que ele será nomeado starter e o gameplan vai ser ajustado com o estilo dele. Talvez veremos mais Carson e Walton em campo. De qualquer forma, a linha ofensiva mostrou uma melhora nitida, principalmente na direita. Tirando os cheap shots da DL do Ravens, Dalton saiu ileso, uniforme limpinho até o terceiro quarto.

Também temos que considerar que o Price saiu razoavelmente cedo do jogo, não que o Dalton tenha sido sacado, mas muito da nossa pouca eficiencia no terceiro quarto passa por isso, Mixon fora, Price fora, então são muitos ajustes, Dalton não ia ficar lançando adoidado pois poderia sofrer turnovers, de forma geral, agora com a cabeça fria não deveria ter sido um drama, como pareceu pra mim, mas sei lá talvez tenha a ver com ser primetime e toda essa narrativa que nos é vendida


Nossa defesa já não tem mais graça de ser analisada. Cada semana é um pass rusher diferente aparecendo e fazendo a diferença, sendo ancorado pela nossa dupla de Super Gêmeos (mas os dois são úteis, não igual aquele babaca que se transforma em variedades de água) Geno Atkins e Dunlap. Hubbard foi incrível, depois de ter jogado só 7 snaps na semana passada, se beneficiando da saída do M. Johnson, por lesão.

No geral, vemos que o Teryl Austin tá reafirmando a busca por mais turnovers. Já foram 5 em 2 jogos, tivemos 14 ao total no ano passado... parece que o jogo virou, não é mesmo? Muito disso tem acontecido por causa de uma filosofia que o saudoso M. Zimmer pregava: a defesa só pode ser boa, com uma boa linha defensiva, que pressione o QB e pare a corrida. Nas duas ints, teve pressão feroz da DL. O fumble veio de uma pressão que colapsou o pocket e obrigou o Flacco a correr para a lateral, sem perceber o Stalker lascado atrás dele.

Ah com certeza, e até mesmo nomes que a nós não estamos escutando na transmissão ou vendo nas estatistíca tão mandando bem, li no perfil do Joe Goodberry que o Carl Lawson tá num ritmo de ter 80 jogadas que ele pressionou o QB, isso é nível de top rushers da liga (O Atkins não preciso nem comentar porque ele tá demais)!!! Mas é aquilo, tem muito bons jogadores, então sempre tem alguém fresquinho pra dar um calor no adversário, até mesmo o jogo corrido, mais uma semana que somados os running backs, não passam das 100 jardas.

 
Num jogo que prometia ser tão disputado e vencido nas trincheiras, nossos LBs deram conta do recado, até. Mesmo jogando com dois LBs de pouca experiência, sem uma "grande estrela" pra intimidar o adversário, foram honestos e não cometeram nenhuma bobagem (se formos MUUUUITO críticos, o Nickerson tava bem perdido naquele ganho enorme de jardas antes do fim do segundo tempo, mas o Bates também vacilou, era pra ter interceptado). WJII fez o papel dele de top corner, foi quase shutdown, Kirkpatrick foi injustiçado com a interferência, mas continua a saga do mão de pau que perde 5 interceptações para fazer uma. De qualquer forma, Austin tá fazendo bem pra ele.Nossa dupla (ou trio) de S tá fazendo sucesso. Quem imaginaria que Iloka não ia fazer falta? Pois é...

O Flacco tinha um plano parecido com o do Luck, mas a diferença é que ele é limitado, testou o Nickerson na primeira jogada e foi breakup, Nick Vigil foi outro monstrinho parando tanto nas corridas quanto nos passes. O Kirkpatrick não acho que esteja indo mal, principalmente quando cobre passes mais curtos, mas ele ainda está cometendo alguns erros nos passes fundos que me deixam desconfiado. Dennard finalmente tá jogando a altura de um jogador escolhido na primeira rodada e JESSIE BATES VOCE É UM MONSTRO!!! (mas quando tiver a oportunidade, não deixa o passe entrar)


Sobre o ST, palmas para o Bullock, que tá chutando como se fosse o Janikowski. Huber é um animal, melhor nem falar dele, vai que ele vem aqui me puntear e colocar dentro da linha de 20, junto com a equipe de cobertura. Já a de retorno... você confiaria uma criança a esses caras? Eu não. Se você os apoia, me exclua da sua lista de amigos.

Concordo com o relator

Gostou da análise? Sim? Então me chama de A.J. Green e vamo pra endzone.
Não gostou? Me chama de Mixon e vamo lá pro bar que eu vou te mostrar uma parada rapidin

[RESUMO] Week 2 - Ravens x Bengals - Paul Brown Stadium

Passada a primeira semana da NFL, a expectativa estava grande, afinal o nosso Cincinnati Bengals fez uma boa partida, reagindo no segundo tempo e vencendo o Indianapolis Colts, no Lucas Oil Stadium. Além disso, o Bengals abriria a semana enfrentando o rival Baltimore Colts, em sua estreia na frente dos fãs da Queen City, em horário nobre da TV.

Chegando em casa, já começo a procurar informações a respeito do jogo e é divulgado que o middle linebacker Preston Brown não jogaria, Hardy Nickerson seria seu substituto, a confiança deu uma diminuída, mas ainda sim pensava que era um jogo possível de vitória. Ligo a transmissão gringa, dos 5 analistas, 3 dão favoritismo para o Ravens, venho até o blog releio o que postei no preview e penso "Relaxa, vai dar bom"

E a bola começa a voar, a defesa mostra seu ímpeto forçando um three-and-out, com Nickerson sendo testado logo na primeira jogada e não deixando com que o passe fosse completado e terminando a campanha num sack de Geno Atkins.No entanto, a empolgação é cortada com a primeira posse de bola do Bengals, não deu nem para entrar no clima, foram 3 jogadas e nenhum avanço, fazendo com que o torcedor comece a pensar, "putz, o Dalton vai falhar de novo num partida noturna..."

Só que se de um lado temos Andy Dalton, um jogador que muitos o definem como inconstante, o mesmo pode ser dito a respeito de Joe Flacco. O quarterback iniciou a sua segunda posse de bola realizando um play action e buscando Crabtree que cruzava o campo numa rota diagonal, Jessie Bates o safety novato da equipe leu os olhos de Flacco, leu a rota de Crabtree e fez a primeira interceptação de sua carreira com uma facilidade que chega a impressionar.

O drive já começaria na redzone, Dalton teria corrigido algo no pouco tempo que teve na lateral com o coordenador de ataque, Bill Lazor? Logo na primeira jogada, Dalton busca o seu wide receiver de segurança, AJ Green, numa bola nada segura, Brandon Carr desvia e Eric Weddle intercepta.
A certeza que esse jogo seria um duelo de quarterbacks em péssima noite aumentava, até que após revisar a jogada, a arbitragem nota que Weddle não conseguiu se manter dentro de campo antes da interceptação.

Dalton respirava aliviado, pois teria mais uma chance de não decepcionar seus fãs. Na terceira descida, procura Tyler Eifert que sofre marcação individual de Tony Jefferson, que é muito mais baixo e acabou interferindo para que não houvesse a possibilidade de recepção. Renovou-se as chance de Andy Dalton mais uma vez, o jogador ainda não havia completado um passe sequer e o time estava na beira de fazer um touchdown. Numa chamada criativa de Bill Lazor, o ruivo fingiu fazer um toss para o lado esquerdo, onde toda a linha vai bloquear e por consequência a defesa compra a ideia da corrida, Dalton segue com a bola fazendo uma movimentação para o lado direito, AJ Green vence sua marcação com facilidade recebendo o passe de seu QB. Touchdown 7-0

O momentum era todo de Cincinnati, a defesa entrou em campo cede apenas um first down e Sam Hubbard, se aproveitando da Lesão de Michael Johnson e tendo mais snaps, conseguindo sackar o lançador adversário, forçando o Ravens a devolver a bola.

Em um drive muito rápido, Dalton achou CJ Uzomah para grande avanço e Gio Bernard também aparece com boas corridas. Na terceira descida, um passe que visava apenas a conquista de um first down se transforma em algo muito maior por conta da ineficácia da defesa, outro touchdown de AJ Green, o segundo da noite. 
E a defesa forçou mais um three-and-out e na minha cabeça o Super Bowl já era realidade. A EMPOLGAÇÃO TAVA GIGANTE, MEU PARCEIRO

Aí Andy Dalton começou a melhorar sua sintonia com o slot receiver, Tyler Boyd, sucessivos avanços, estes passes e corridas de Joe Mixon deixaram o time na beira da endzone, de onde Andy Dalton completou seu terceiro passe endereçado para AJ Green no jogo, terceiro TD do camisa 18 na partida.

Com uma vantagem de 21 pontos, tudo se desenhava para ser um jogo tranquilo, infelizmente não foi isso que aconteceu, Flacco encontrou um passe longo para John Brown numa marcação tripla e após algumas jogadas depois Buck Allen entra na endzone para diminuir o placar para 21-7

Não querendo deixar o ritmo cair, o trio Dalton, Mixon e Boyd fizeram uma campanha irreparável, com conversões críticas em terceiras decidas e mais um touchdown lançado pelo ruivo. Boyd desta vez foi o alvo na jogada de pontuação. 28-7

O clima de segurança no PBS poderiam ser sentido a milhas de distância, mas é na calmaria que aparecem os maiores desafios. A arbitragem marcou um pass interference de Kirkpatrick, que foi no mínimo discutível, e Flacco conseguiu anotar mais um touchdown faltando 8 segundos para o intervalo de jogo. 28-14

O intervalo veio e as já tradicional letargia também, no terceiro quarto, o Bengals pouco produziu no ataque, foram apenas 1 first down em cada uma das 4 campanhas que time teve no terceiro quarto, a defesa não foi um primor mas conseguiu manter Flacco longe da endzone, sofrendo apenas um field goal e mantendo uma vantagem, segura de onze pontos.

Com quinze minutos faltando, a falta de ar já tomava os pulmões da torcida de Cincinnati. Seria possível que o time entregaria um jogo que parecia ganho? Que chegou a estar 21 pontos na frente?. Flacco liderou o Ravens a mais um touchdown, desta vez para o tight end Nick Boyle, mas falhou na conversão que poderia deixar a diferença em apenas 3 pontos. Com isso, Dalton precisaria fazer mais do que tinha feito no terceiro quarto para sair vitorioso, Mixon que avalia saído para ser avaliado pelos médicos retornou ao time e o ataque do Bengals foi avançando, foram 10 jogadas, 68 jardas, 6 minutos de relógio e um field goal que Randy Bullock colocou entre os postes. A diferença estava em 8, com 3 minutos para o fim. 

Seria a hora da defesa segurar Flacco e seus companheiros.
Shawn Williams poderia ter sido considerado um dos vilões se a equipe tivesse perdido na estreia, por conta da sua ejeção precoce, mas neste jogo foi o herói, o jogador forçou o fumble para cima do lançador adversário, jogada essa que praticamente selou a partida. Randy Bullock ainda fez mais um field goal e a torcida pode respirar aliviada. 2-0, líder da divisão, agora é juntar os trapos, contar os feridos e seguir na batalha, a caminho de Charlotte onde enfrentará o Panthers na semana 3

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CONTAR OS FERIDOS REALMENTE FOI NECESSÁRIO

O time acabou tendo 3 baixas, Billy Price sofreu um estiramentos das fibras musculares de seu pé e ainda não sabe se estará disponível para enfrentar o Panthers. Caso não seja possível, Trey Hopkins deve ser o seu substituto

O veterano Michael Johnson sofreu um entorse no ligamento do joelho e deve ficar fora dos jogos por cerca de um mês

E a mais dolorida, por menos longa que seja, Joe Mixon teve que passar por uma artroscopia e pode perder 2 semanas, com isso temos a certeza que ele não enfrenta o Panthers e que há uma chance muito pequena de voltar contra o Falcons em Atlanta no dia 30




 

[PREVIEW] Week 2 - Ravens@Bengals

WHO DEY!!!!

Após vencer o Indianapolis Colts, fora de casa, o nosso glorioso Cincinnati Bengals se prepara receber o Baltimore Ravens, rival de divisão, que chega com moral após um atropelamento em cima do Buffalo Bills por 47 a 3.

Mas muitos torcedores podem estar pensando "Como Andy Dalton vai reagir aos holofotes?", "quais são os pontos fortes das equipes?"; "em que confrontos o Bengals leva vantagem dentro do campo?", "Como é o nosso retrospecto?", então no meio desta enxurrada de pensamentos, tentaremos sanar algumas destas dúvidas.


Dentro da AFC North, o Bengals tem sido um time consistente ao longo das últimas temporadas, mesmo não alcançando os playoffs nos últimos anos. Especificamente contra o Ravens, o Bengals obteve sete vitórias nos últimos dez confrontos, com apenas uma derrota dentro do Paul Brown Stadium. Na última partida entre as equipes, no M&T Bank Stadium, o Bengals venceu graças a um touchdown dentro do último minuto anotado por Tyler Boyd, tirando o adversário da pós temporada.

Um fator que pode fazer o torcedor do Bengals, coçar a cabeça é o fato do jogo ser no horário noturno, com transmissão para todo os EUA, o desempenho de Andy Dalton em jogos com essas características tem um recorde de 5-17. Nos últimos 5 jogos deste tipo, o quarterback lançou o para 5 touchdowns e apenas 2 interceptações, conseguindo uma mísera vitória.

Destaquei alguns duelos, tentando fazer prognóstico a respeito de como pode se desenhar o duelo


JOGO CORRIDO RAVENS X FRONT SEVEN DO BENGALS

 A equipe de Baltimore passou o carreto por cima do Bills, no entanto, o jogo corrido não foi protagonista desta vitória. O corpo de running backs contava com três principais peças, Alex Collins, Buck Allen e Kenneth Dixon. Dixon foi o jogador com mais carregadas no jogo no M&T Bank Stadium, mas deixou o jogo com uma lesão no joelho e já foi anunciado que ficará de fora da partida em Cincinnati. Com isso, Buck Allen deve ser o corredor que ficará mais disponível para a recepção de passes curtos e screens, enquanto Alex Collins deverá ser o leadback, tendo que lidar com seus fumbles recorrentes, 5 em 12 jogos em que começou como titular do Ravens.
Por parte do Bengals, a defesa contra o jogo corrido desempenhou um bom papel no Lucas Oil Stadium contra o Colts, limitando o ataque adversário a 75 jardas terrestres. O miolo da DL, que conta com Geno Atkins, Andrew Billings e, ocasionalmente, Ryan Glasgow será de fundamental importância para que não se abram espaços para corrida e contendo screens próximas a linha de scrimmage. Aliviando a pressão nos linebackers Preston Brown, Nick Vigil e Jordan Evans, uma unidade que ainda precisa se provar e que ainda não conta com o retorno de Vontaze Burfict suspenso pela NFL pela utilização de substâncias não permitidas.

A minha expectativa é que nesta batalha o Bengals leve alguma vantagem, cedendo cerca de 90 jardas de scrimmage (corridas + recebidas) para os running backs adversários



LADO DIREITO OL BENGALS X TERRELL SUGGS

Este é um confronto que deve tirar o sono de qualquer torcedor do Bengals, Alex Redmond e Bobby Hart mostraram uma ineficácia grande contra o Indianapolis Colts, a linha ofensiva parecia manca de um dos lados. O Ravens sabendo destes problemas na linha de proteção de Andy Dalton, deve colocar seu pass rusher mais experiente e efetivo, Terrell Suggs para bater de frente com a dupla atrapalhada do Bengals. 
Bill Lazor (coordenador ofensivo) e Frank Pollack (técnico de linha ofensiva) devem estar imaginando maneiras de neutralizar ou atenuar o impacto de Suggs pressionando o quarterback, podemos esperar bloqueios em dupla para cima do veterano em jogadas mais longas e screens ou jogadas com curto tempo de execução, na maior parte do tempo. 
Na minha opinião é confronto onde o Bengals tem mais chance de se complicar, contudo confio na coaching staff do Bengals, ainda sim imagino que Suggs deva terminar com 1 ou 2 sacks na partida.


FLACCO/TEs X DEFESA MEIO DO CAMPO

Históricamente, a equipe do Bengals acaba sofrendo com seus linebackers cobrindo o meio do campo, a defesa de Teryl Austin, mostrou se sente a vontade com a secundária jogando com cobertura em zona e isso por mais que tenha feito com que Andrew Luck não tenha muito sucesso em bolas que viajaram ao menos 15 jardas, o único passe completo foi touchdown de Eric Ebron, que "queimou" um linebacker que lhe marcava individualmente. O Colts então baseou o seu jogo no volume de jogadas que avançavam poucas jardas, mas que eram suficientes para conquistar first downs.
Não me parece que Joe Flacco vá executar um plano de jogo muito diferente, o quarterback de Baltimore costuma trabalhar bastante o meio do campo com seus tight ends, volta e meia esticando o campo com seu braço potente (e boa vontade da arbitragem em marcar pass interference).

Nick Boyle e Will Snead, tight end e wide receiver #2 devem ser os alvos mais acionados por Flacco, tornando a vida de Dre Kirkpatrick, Preston Brown e Nick Vigil um pouco mais agitada do que gostariamos.

DALTON E WR DO BENGALS X SECUNDÁRIA DO RAVENS

Se tem um nome no elenco do Bengals que dá calafrios nos torcedores do Ravens, este nome é de Adriel Jeremiah Green, o wide receiver tem média de mais de 80 jardas recebidas a cada vez que encontra os corvos. Para ajudar Green na missão de liderar seu time a vitória, devemos lembrar que o adversário não conta com o cornerback Jimmy Smith, o principal jogador da posição da equipe de Maryland.

Bill Lazor deve abusar de formações com 3 WR, colocando John Ross como ameaça para as bolas longas, Tyler Boyd como slot e AJ sendo uma válvula de escape para Dalton. Nas formações com 2TEs e 2 WR, Boyd deve dar espaço para Tyler Eifert que leva vantagem por conta de seu tamanho principalmente na zona central do campo.

E vocês, o que acham?
Comentem e vamos torcer para o nossos Tigres de Bengalas vencerem mais essa batalha da AFC Norte

ABRAÇOS E SEIZE THE DAY





 


  

[ANÁLISE] WEEK 1 - @Colts A análise que você não pediu do jogo!

SAUDAÇÕES CINCINNATIANAS!!! ROAR PARA TODOS E TODAS OS LEITORES DO WHODEY BRASIL.


Hoje traremos comentários a respeito da vitória deste domingo, tentando mostrar alguns pontos que muitas vezes passam desapercebido quando estamos no calor do jogo, vibrando e torcendo.

Primeiramente, gostaria de agradecer ao leitor e amigo Matheus Balle que é o mentor do nome desta coluna e que colaborou com algumas das análises.

ENTÃO CHEGA DE PAPO FURADO E VAMOS FALAR DE BENGALS

O que me deixou besta, foi o M. Lewis deixando de ser o otário que deixa os rookies e jogadores mais jovens de fora do jogo. Tivemos muitas contribuições do Mixon (MVP do ataque, sem questionamentos), Hubbard (que fez a função de FB MUITO bem no TD do Mixon), Nick Vigil (que foi o único LB realmente produtivo na cobertura dos slants) a DL que apesar de não ter conseguido muitos sacks, deixou o Luck com o toba na mão, morrendo de medo de lançar uns passes mais longos. E claro, Bates e Clayton Fejedelehueheuheuhueuhuewhosyourmama, que eu to devendo uma breja, inclusive

No ataque, podemos falar que a INT do Dalton, no segundo snap, deve-se pelo menos uns 50% do novato Billy Price que tava no colo do nosso ruivo, instantes após o snap. Dalton fez um jogo bem seguro, com 75% de passes completos e jogadas com boa presença de pocket, como a jogada de 3rd down que ele se movimenta e encontra o Boyd para conquistar uma primeira descida.

Dalton fez um jogo seguro, apesar da interceptação. Mostrou que mesmo sem proteção do lado direito (Volta Jack Fisher), consegue produzir bem, e cresceu com toda a pressão que teve no ano passado (dentro e fora do campo). Acho que já passamos da fase de Hater do Dalton, né? Mas sempre é bom reforçar.

O jogo corrido encaixou, o que pra mim foi uma surpresa, no entanto segundo dados do PFF, o Alex Redmond foi decepcionante neste quesito (não só neste, né)

Rushing to the left and right of #Bengals G Alex Redmond, Cincy RBs totaled eight yards on five carries (1.6 YPC). Rushing everywhere else, Cincy RBs totaled 85 yards on 13 carries (6.54 YPC).

Bobby Hart teve problemas também, tanto que cedeu 2 sacks para o Estoniano Margus Hunt, velho conhecido da nossa torcida, o que é algo grave!! EU manteria ele para o próximo jogo, num "hot seat" e promoveria o Westermann para titular como RG, apesar dele ter muito mais repetições como LG. Talvez com essa mudança, o Hart possa jogar melhor, ou não termos 2 cones do lado direito da linha.


A defesa jogou bem, apesar do problema eterno dos espaços no meio e cobertura de slants/TEs. Isso me deixa louco, todo jogo com esse mesmo problema. Talvez, com a volta do Burfict, isso fique um pouco melhor. E só vai melhorar, pq nego vai ter medo de pegar rotinha cross, com essa mistura de belzebu e satanás marcando o meio
 
O Plano de jogo do Colts era de releases rápidos, principalmente em crossing routes, por isso tivemos apenas 2 sacks (além daquele que deram falta do Dunlap). Isso pode ser notado pelos números volumosos de recepções do TE Doyle e do WR2 Grant, além disso a rapidez em tomar decisões pode ser percebida pela quantidade de jogadas que o Colts teve realizar, 77 jogadas, sendo 53 passes.

Dre Kirkpatrick foi um jogador que se destacou, conseguindo 3 pass breakups e por mais que tenha cedido 50% dos passes em sua direção foi bem sólido, pois dificilmente o WR conseguia mais jardas.

O estreante Preston Brown fez uma ótima leitura no lance da INT, coisa rara se tratando de nossos LB e cobertura de passe.

E aquele cara que poucos vão comentar, mas que jogou bem demais foi o Nick Vigil, ONZE tackles, nem parece aquele jogador cru que era no ano passado

Por incrível que pareça, temos um (aparente) nova mentalidade no time. O Austin (novo DC) prometeu uma defesa agressiva, que vai atrás dos turnovers, e foi exatamente isso que nos salvou em duas situações críticas, o pós-interceptação no começo do jogo, e nos últimos 2 minutos. 


Enfim, essas foram as minhas análises e as do Matheus (as que estão em negrito são as dele), vocês concordam, discordam? Viram algo diferente e querem por isso pra fora? Comentem no post, semana que vem, você pode estar aqui com seus comentários aqui no WHO DEY BRASIL!

SEIZE THE DAY!! E BORA GANHAR DOS CORVOS NA QUINTA!!!  

[RESUMO] WEEK 1 Bengals@Colts - Lucas Oil Stadium

Domingo de NFL, depois de 7 meses de espera, dia de acordar com um rugido no lugar de um despertador, fazer os últimos ajustes nos times de fantasy football e vegetar na frente da televisão. Na mesma pegada deste comercial, com o novo lema da franquia SEIZE THE DAY (algo próximo do carpe diem)

Nesta temporada, os Tigres de Bengala, estrearam jogando fora de casa, enfrentando o Indianapolis Colts, no Lucas Oil Stadium. De forma geral, a partida era tratada pela mídia especializada como um jogo de relevância, mas não por conta do Bengals, como já estamos acostumados. O adversário contava com o retorno de Andrew Luck que após ter sérios problemas de saúde por conta de seu ombro, voltava aos campos pela primeira vez desde janeiro de 2017.

Pelo lado tigrado da força, os destaques eram o primeiro jogo de Teryl Austin, novo coordenador defensivo da equipe, além da finalmente podermos assistir algo que se pareça com uma linha ofensiva depois de algum tempo sem a proteção adequado ao Rifle Ruivo, Andy Dalton.

No entanto, essa proteção adequado que esperávamos caiu parcialmente por terra logo na segunda jogada, após uma pressão oriunda do meio da linha ofensiva, Dalton tenta se livrar da bola numa screen para Joe Mixon, ao invés de aceitar o sack, e acaba sofrendo uma interceptação que é retornada até a redzone da equipe do estado de Ohio. UM BALDE DE ÁGUA FRIA na torcida que esperava um bom começo de temporada.

Quando o desastre já parecia estar anunciado, Preston Brown, um dos estreantes da defesa que veio dos nossos parceiros de Buffalo, faz uma leitura correta na cobertura e após espalmar a bola num primeiro instante, interceptou levando o jogo a estaca zero e calando o estádio adversário.

Passado o susto inicial, o Bengals começou a apresentar um bom volume de jogo com Dalton distribuindo passes para Eifert, Green e Mixon, este que também conseguiu boas jardas correndo, até que próximo da redzone, o time falhou em converter uma terceira (NUMA JOGADA ONDE CLARAMENTE HOUVE UMA FALTA DE FACEMASK NO MEU RUIVO IGNORADA PELA ARBITRAGEM TENDENCIOSA) forçando a equipe a tentar e converter um FG. Para inaugurar o placar.

 O Colts comandados por Andrew Luck, reagiram bem com passes curtos e corridas com RB J. Wilkins, até que houve uma jogada dura, após um scramble de Luck, o safety Shawn Williams chega atrasado e tackleia o quarterback dos Potros, recebendo uma punição de violência desnecessária e sendo ejetado da partida. Embora Luck tenha tentado levar vantagem da entrada deo reserva Clayton Fejedelem, não obteve sucesso, então restou ao Colts empatar a partida com o idoso veterano Adam Vinatieri.

No drive seguinte, o nosso principal wide receiver AJ Green sofre um fumble e a bola retorna para o Colts que logo abre vantagem com um passe de Luck para Eric Ebron (10x3).

A equipe de Cincinnati teve problemas após sofrer o TD, com sua campanha sendo um three-and-out e o Colts conseguiu armar mais um FG para abrir vantagem (13x3).

Estando 10 pontos atrás no placar, Joe Mixon mostrou porque a equipe gastou uma escolha de segunda rodada no draft de 2017 nele, conseguindo uma boa corrida pelo lado esquerdo e avançando 27 jardas (PS: Na última temporada inteira, o Bengals não teve nenhuma corrida para mais de 25 jardas). Na jogada seguinte, Dalton tenta encontrar um passe profundo para AJ Green que é parado por um interferência de passe de Quincy Wilson, o mesmo Wilson que seria encoberto pelo passe de Dalton para John Ross fazer o seu primeiro touchdown com a camisa da franquia, diminuindo a desvantagem para 13x10. 

Ainda antes do intervalo, Vinatieri colocaria mais 3 pontos na conta, fechando o período em 16x10.

Os torcedores do Cincinnati Bengals sabem muito bem que Marvin Lewis não é conhecido por seus ajustes de intervalo, porém a equipe voltou para o segundo tempo jogando melhor defensivamente. Após um three-and-out para cada lado, Luck espeta outro de seus passes, desta vez para T.Y. Hilton pontuar e abrir 23x10. Para muitos este parecia ser o fim das chances da equipe de Cincinnati. O time teria forças para retornar a partida estando TREZE pontos atrás, fora de casa com apenas um quarto e meio pela frente??

Na campanha seguinte, o Mixon conseguiu algumas corridas consistentes e Dalton achou sua sintonia com Boyd e Green, convertendo terceiras descidas e mandando um petardo para que Green chegasse a endzone (23x17).

A defesa que apresentava sinais de ser aquelas bend not break, o famoso "Nois trupica, mas não cai", onde segurava o adversário a FG finalmente foi recompensada, o kicker Vinatieri errou um FG de 55 jardas, isso além de não aumentar a diferença na pontuação colocou o Bengals numa posição de campo favorável para a próxima série de jogadas.

Mixon decidiu fazer da vida dos defensores do Colts um inferno, sendo responsável por todas as jardas do time na campanha, exceto as faltas, e entrou na endzone saltando as trincheiras e sendo escoltado por Sam Hubbard, o defensive end que atuou como fullback na situação de goalline. E desta forma, os Tigres de Bengala viraram o jogo (23x24).

A defesa do Bengals forçou Andrew Luck a mais uma série de jogadas sem conseguir um first down e ao recuperar a bola, Dalton e seus companheiros de ataque avançaram até próximo da redzone, mesmo com Green sofrendo um fumble que foi recuperado pelo companheiro Tyler Boyd, a equipe não conseguiu o touchdown que colocaria a equipe oito pontos a frente, mas teve sucesso ao converter o Field Goal, forçando os Colts a jogar por um touchdown para virar a partida.

Luck conseguiu avançar, muito baseado em passes curtos, principalmente para Grant e Doyle. Num destes passes para Jack Doyle, o tight end tentou avançar mais jardas após a recepção e o nosso herói improvável apareceu. CLAYTON FEJEDELEM!!! O safety que entrou no time após a ejeção de Shawn Williams, força o fumble e o retorna para a endzone adversária. 34 A 23!!! VINTE E QUATRO PONTOS SEGUIDOS DO NOSSO BENGÃO!!!

Depois disso, foi apenas ajoelhar na bola e comemorar a vitória na estreia!!

ATENÇÃO: BENGALS VOLTA A CAMPO NA QUINTA FEIRA!!!!! A equipe enfrenta o Baltimore Ravens, no Paul Brown Stadium

WHO DEY!!!

HIGHLIGHTS DA PARTIDA